quinta-feira, 16 de junho de 2011

A verdadeira verdade

O dobro pelo silêncio eu pedi
Cale-se naquilo que não enxergas, que não dominas
Onde foi que escutaste essa misericórdia?
Ela não existe não de mim, nem de ninguém
A palavra triste arrebatando, isso sim é beleza
Não menos viva que a morte natural daquelas rosas
Meu amor isso não se inventa, cobra-se
E o preço é viver em demasia, à vontade
Foi-me julgar pelo que era (a própria), isso sim
E essa é uma dor pela qual não pagarei jamais.

J.M.N.

4 comentários:

Anônimo disse...

É mesmo complicado.
O silêncio dói, mas quando a palavra sai da alma ela fica impregnada nas vísceras e só arrancada com o sofrimento que o tempo causou. E isso não é fazer sofrer, é ensinar que amar não é brincar e que desde criança, sofrer, é uma das formas complicadas de aprender a lição. Aprender a amar ou aquém enxergar quando ele, o amor, bater na nossa porta e pedir pra entrar.

Kelly

Anônimo disse...

"Verdade" é um termo relativo e não absoluto. O que pode se considerado verdade para uma pessoa pode não ser para outra. Vale a defesa do pensamento, da ideia e do sentimento de cada um.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.