Com o pouco que sei de pronomes, saúdo
Àquilo que me tornaste dizendo-me, tua
Como minha parte feita, uma metade ou mais
Atrás de tudo que penso as amoreiras
Em flor dizendo a proximidade da relva que é
Teu canto transitando suave, tua, tua, tua
Abre-se a memória ao tempo mesmo
De ser-me a parte extensa, à parte o nada
Que antes me era expresso por onde eu vinha
Por onde eu não achava mais regresso
Falei assim aos meus imensos desertos, saiam
É tempo de um verde tanto e profundo
É tempo de ouvir “sou tua”. J.M.N.
Um comentário:
Desculpe-me a palavra nada culta e demais vulgar, mas, meu amigo, o que me ve à cabeça é: "caralho!". Poeta, tua musa é feliz, com certeza. Impressionante como transborda nos teus textos. Eu confesso, que gosto dos teu textos melancólicos, mas estes me fazem sorrir por dentro.
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