quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cumpra-se

Há um lugar guardado de eucaliptos. Amoras e cereais confiscam a fome neste canto do mundo onde eu fico agora cerrado, protegido. Incluso totalmente em planos e calmaria. Meu socorro é uma nostalgia pelo que é fruto do tempo, vírgulas e exclamações, porém diletas e ocupadas em fazer, não desfazer. Ou desfazer-se?

Quando olho o céu mil lâminas entre azuis e magentas andam a fazer-se. Domam o impróprio das vilezas já cometidas. Mas não precisam de perdão por agora que a vida ainda é vida, entre os demais órgãos desta pessoa. Nenhum um luxo sequer para o chão de deitar cansaços. Apenas os dias em sequencia límpida e atravessada por céus, que agora, sempre estão lá.

Olhai as coisas deste novo e delicado esquadro, onde suspeitas são apenas as melhores, onde formas são tantas que recriam sendas e alhures poéticos e nativos, os pertencimentos e mantos. Os calabouços de agora são velhos lugares sombrios. Longes demais para servir ao que seja. J.M.N.

Para ler escutando…

Nenhum comentário: