terça-feira, 22 de março de 2011

Sem pudor e sem pecado II

Toma, engole essa reza, para com os mitos, me abraça e acaba com esse inconveniente que me impede de ser tua. Que casamento nada! Te quero agora, senão nunca mais. Com força para não ter dúvida. Entra em mim de uma vez seu estúpido. Já estás nos meus poros, na minha língua, na minha saudade que não consegue sustentar essas semanas sem te ver. Que queres que eu diga? Que não desejo? Como assim o que é isso, porque agora? Não é de agora. É de sempre. Ando tua desde o primeiro beijo, ajeitando minhas partes de mulher para não acordarem diante da mamãe, diante das pessoas da tua casa. Mas não aguento. É esse toque que me preenche. Não tô pedindo nada de graça. Pelo contrário, vou te cobrar abraços, anos de carinho, nada mais. Apenas enquanto me quiseres, pois não quero querer sozinha. Apenas porque sei mais de mim, não quer dizer que sou perigosa. Sou essa pessoa que descobriste e cuja vida apontou para esse momento. Ou sou tua hoje, ou entrego essa vida para outra pessoa que não vou deixar ninguém me dizer quando e como eu devo amar. J.M.N.

5 comentários:

Anônimo disse...

UAU!!!
QUE FORTE ISSO HEIM?
AMEI.

Lilian

Anônimo disse...

Muito legal. parabens!!!

Anônimo disse...

Bem histérica essa mulher do texto... Mas eu gostei...
Sem interpretações, eu devo confessar que gostei muito!

Dani

Anônimo disse...

Forte, muito forte mesmo.

Anônimo disse...

Esse texto e uma porrada segura. Amei

Andrea