Nasceu sob o signo de Aires, ascendente ignorado. Não que essas coisas fossem as principais preocupações de Inaldo. Amor e saudade, assim como as novas intenções de Ariadne, vinham em primeiro lugar.
Nascera além de si. Com laivos de aventureiro sem outra vida que segurá-lo na calmaria de uma ventura igual a todos na família. Nada lhe instigava ao sossego. Ariadne havia sido a primeira pergunta concreta sobre suas intenções para com a vida.
Naquele dia ao sair para um novo caminho nas montanhas somadas à costa norte do país descoberto. Inaldo pensou que morreria de repente. Com tanto ímpeto e aventura, partiria num piscar e olhos e ninguém teria dificuldades em espalhar suas cinzas de cima de um dos muitos cumes que conquistara.
Ariadne! Esse seria o grito. Se a morte viesse com a potência precisa de um segundo, gritaria aquele nome. O único que lhe fez pensar em nunca mais subir aos céus e ver com os próprios olhos o que nenhum outro homem ainda tinha visto. J.M.N.
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