terça-feira, 16 de junho de 2009

Memórias em dialeto de esquecimento

Tentaram fazer por ti o que eu faria: acordes no vento da tarde; metades de amanhecer ensaguentadas. Não conseguiram. A desandar ficou quem disse que faria. Coisa qualquer de te aprender no desencanto. Tua beleza de esquecimento entumecida. Chega tato de aprender pertencimentos. Da pedra escassa, atinada no teu riso, retiro tempo. Esboço do tipo abandonado. Tem cristais de demência esta verdade. E escoras para os sozinhos esta escritura.J.M.N

2 comentários:

Anônimo disse...

"O que cabe na imensidão de uma gota?" L.C.Lothan
É por ler coisas assim que acho que devo parar de escrever.
Tanto, em tão poucas linhas...

Um abraço,

M.

José Mattos disse...

Moniquinha,

O mundo ainda precisa ver o que escreves. Desiste não...
O espaço do blog está à sua disposição.

Abração,

J.Mattos