Que isso acabe. Da melhor maneira. Com ou sem dor, que as coisas sejam atraentes o suficiente para numa noite qualquer daqui a vinte anos, um dos dois possa dizer... Uma vez eu tive esperança de estar amando (ou sendo amado). Dissipem a rispidez das defesas com a ternura quase santa da não despedida. Fiquem. Um no outro. Como pertencentes. Coisas mútuas, apesar de discrepantes. Mas com coragem para as diferenças. Olhem mais. Sorvam mais. Adotem coisas, filmes, animais e papel de pão para as coisas sem importância do dia-a-dia. Leiam clássicos. Deslumbrem-se. Animem-se ao sair de dia e ter a certeza de que terão alguém a espera. Mordaças já não cabem, assim como a escravidão. Não mintam. Digam. Não morram. Vivam-se.J.M.N
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