Na hora do rush te espero para almoçarmos naquele lugar de sempre.
Olha que a pressa um dia acaba e vamos todos andar de costas, a história ao lado.
Vamos para Atenas recuperar pedras, textos antigos e algum sentimento. Desafio o teu peito a esta busca e talvez cobre caro a tua eventual desistência.
No sábado que vem, podíamos catar conchas em Albuquerque, de calças curtas. Andar na areia pedregosa daquela praia triste. Lembrar de quem já foi, pedir por quem chegar. Reler Weber, Epicuro ou Dilermando e falar bobagens sobre cultura e TV em cores.
Na janela de nossa casa poremos dálias e estas serão regadas à nostalgia. Tive a informação de que florescem melhor assim, talvez tenham me enganado.
Onde andas que não enxergo mais teus passos?
Foste tão longe que só ficaram estas lembranças?
Amanhã te conto dos anos que passamos em Roma e na Riviera e talvez esqueça que nunca estiveste aqui.J.M.N
domingo, 7 de junho de 2009
Pequena fábula de se tu estivesse
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