Por quê? Ela pergunta. Ele ensaia uma resposta. O som do avião passando lhe desconcentra e nasce a impressão de que não há resposta a ser dada. De que não existe possibilidade de estancar essa hemorragia de sentimentos e dúvidas. Tudo passa ao longe e barulhento, como um avião chegando, anunciando na distância impossível, pessoas desconhecidas que retornam. O que dizer para quem acredita que toda a fúria partiu apenas do inimigo? O que dizer para quem não entende que testar limites é geralmente o jogo mais perigoso? Especialmente quando nem sabemos onde queremos chegar?
Pergunta de ontem: o que farias de diferente agora?
2 comentários:
Tudo, simplesmente... TUDO!
M.
Acho que teria aceito o convite dele naquele dia...
Marcela
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