domingo, 22 de novembro de 2009

Declaração universal do amor de um homem

Vem e bebe da fonte, num mesmo copo – amor e fúria
E desembucha tua moral e bom costume, como em travos
Acoberta a sorte, executa os amantes
Ode e fogo aos que te exultam
É como um rumo sem mais perguntas
É como a boca sem a menção do beijo
O traquejo de se habituar desmonta
E surge dura a gestação do desejo
E como em luta, a mão desfere o golpe preciso
E se arrepende ao primo grito de liberdade
A morte é vestíbulo, o espírito não cala
Ainda sinto que estás perdida e aos soluços
Estás ativa em minhas vias, como arcabouço
E me defines e me destripas, estimulas
Te peço a volta, sem mais delongas – amor e culpa

J.M.N

3 comentários:

Anônimo disse...

Lembrei dos estatutos do homem de Thiago de Melo. Excelente teu blog.

Crmente,

Bruno Nelson

Anônimo disse...

Não poderia deixar de dizer que adorei o título deste teu texto.Originalíssimo!
Oxalá!Fizesse parte das declarações univerais.

Unknown disse...

Ma-ra-vi-lho-so!
Fico encantada com tuas palavras de ontem.
São muito atuais. Concordo com o anônimo acima, deveriam estar nas declarações universais.

Bjinho.

Mel