quinta-feira, 12 de novembro de 2009

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Sim, são imprecisões, palavras em sanscrito... quem sabe? Eu não sei. Atrás de todo o cuidado há sempre o perigo de se esconder em demasia a realidade, de aquilatar apenas o que se quer ou finge. Você não podia ter saído assim. Talvez nem pudesse ter chegado anyway. Olha só, o mar reclama. Da janela entristecida que deixaste, vejo aquele olho azul e enorme chorando constantemente. Debruçado numa terra que o esquece de vez em quando. O negro lá de cima (a noite ou a bruma), também encobre a solidão. Mas não chega para me dar abrigo. Deixa de fora qualquer coisa, que bem pode te dizer respeito. Encontraste o que procuravas? As ruas me dizem os caminhos trocados. E quando eu saio sozinho, não sei mais voltar. Tenho pedaços esquecidos em todas as madrugadas que freqüentei desde aquele dia. J.M.N

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