quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Estórias para a razão do dia I

Suspendam-se os poemas, a fantasia está morta. Aforismo redundante e sem sentido. O que está para nós, começa depois da largada. A estrada é de chão batido e faz muita poeira passar por seu corpo curvilíneo. Pelo retrovisor a marcação da distância. Não consigo distinguir se é longe ou perto. E uma vez mais, desejei estar sozinho e sem rumo. Encontrei o ritmo de tua alma descalça, descansando desimportante em uma parada do caminho. Chega e traça os rumos comigo. Mas vem logo que logo adiante está o abismo que nos derrotou na primeira passagem. J.M.N

Um comentário:

Paula Menezes disse...

Muito lindo seu escrito...adorei " o que está para nós, começa depois da largada..." seria a filosofia que o (caminho se faz caminhando?) apesar de lindo...na contramão reescrevo... o que esta para mim, começa depois da chegada.É por isso que não quero nunca, achar que cheguei. Milll Beijocas.