Vem e bebe da fonte, num mesmo copo – amor e fúria
E desembucha tua moral e bom costume, como em travos
Acoberta a sorte, executa os amantes
Ode e fogo aos que te exultam
É como um rumo sem mais perguntas
É como a boca sem a menção do beijo
O traquejo de se habituar desmonta
E surge dura a gestação do desejo
E como em luta, a mão desfere o golpe preciso
E se arrepende ao primo grito de liberdade
A morte é vestíbulo, o espírito não cala
Ainda sinto que estás perdida e aos soluços
Estás ativa em minhas vias, como arcabouço
E me defines e me destripas, estimulas
Te peço a volta, sem mais delongas – amor e culpa
J.M.N
3 comentários:
Lembrei dos estatutos do homem de Thiago de Melo. Excelente teu blog.
Crmente,
Bruno Nelson
Não poderia deixar de dizer que adorei o título deste teu texto.Originalíssimo!
Oxalá!Fizesse parte das declarações univerais.
Ma-ra-vi-lho-so!
Fico encantada com tuas palavras de ontem.
São muito atuais. Concordo com o anônimo acima, deveriam estar nas declarações universais.
Bjinho.
Mel
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