quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Se o acaso fosse mais comum
Se fosse fácil eu te contaria a história do jeito que ela foi. Sem segredos. Um dia pensei: vou acordá-la meia noite e mostrar o que eu quero. Nessa altura, tudo cabia num beijo. Era isso. Saías apressada, para consertar as coisas que levavas debaixo do braço. Querias a companhia do teu pai. Eu deixei. Não devia. Eu te levo! Quis dizer, mas não saiu. Naquele dia eu descobri que me deixavas embaraçado. Para a perfeição se completar. Tinha tudo e não tinha nada. Eu nunca saberei o que motivaram os olhares cheios de cumplicidade da funcionária do teu edifício, mas sei que, de longe, ela quis muito me ver chegar outras vezes. Eu quis também. J.M.N
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