terça-feira, 18 de agosto de 2009

História de um domingo em casa (ou o futuro precipitado)

Eu cuido das roupas da tulha. E eu do mundo inteiro. Tu cuidas da ordem. E tu dos impasses. Arruma meus livros. Quais destes? Reza comigo. Pedindo a quem? A Santana. Estou escutando. Eu quase dormindo. Uma dor me desiste. Tua calça está suja. Teu chá está sem graça. Sabia que era tempo para pantufas e torcida. Ah as ruas de Istambul. Nunca fomos lá. Estivemos no Cairo ou mais distante? Não lembro daquelas sobras ali. Deixa que eu lavo os pratos. Deixa que eu penduro as camisas. Deixa a janela aberta. Deixa o retrato contando os segredos. Não acorde ela que sono é riqueza. Talvez tenha os teus olhos um dia. Definitivamente não dou para maldades. Já disse que não posso mais. Olha esse som. Escuta tuas mulheres. Enfim, perdi a hora. Mas não o tempo. J.M.N

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