Parada, imunda
Ávida por flores
a palavra
Diz cravos
aos meus pulsos,
inominável eu
Crucificado
Ela não advoga
Não perdoa
Come as leis,
uma a uma
A palavra suja
abre a boca
e me devora
Devolverá meu corpo,
semi-morto
De todo degradado,
punido
A palavra que ela grita,
me cala
Há um homem na cruz
compungido
Meu Deus!
Esse homem calado,
sou eu.
Buenos Aires, 01 de abril de 2011.
J.Mattos
2 comentários:
Quero esse poema para mim. Posso colocar na minha coletânea do sabarau de 12/03 (no qual lembrei de ti várias vezes!)?Ainda me deves o teu texto do coração( o preferido é difícil...)
Beijo.
Esse poema é maravilhoso.
Tens de escrever mais destes aqui.
Camila.
Postar um comentário