A você que já não me recomenda aos céus ou aos seus melhores amigos. Cuja estrutura de pensamento me detém irretocável dentro daquela imagem de traição e vergonha de anos antes. A você que me procura em silêncio por achar indigno querer saber de quem tanto trouxe dor e pesar para seus dias, apesar de ter dado tudo quanto meu, naqueles dias. A você que sabe dizer tão mal do que fomos, uma homenagem. Não um poema ou um memorial, apenas a certeza de que penso em você dia e noite. A certeza de que não paramos o mundo por qualquer coisa e que, ao nascer de cada novo dia, me apresso a presenciar aqueles primeiros raios, pensando neles como se fossem teus olhos me descobrindo pelas manhãs de nosso amor. J.M.N.
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