segunda-feira, 25 de abril de 2011

Cordelzinho de anunciar impossíveis

Senhores donos da casa
peço licença para furtar-lhes
a atenção
Escrevo saudades imensas
vindas das profundezas
verdes
da floresta da ilusão

Não fosse o véu da noite
abrir-me a forria da voz
seria eu mesmo um só
prisioneiro
do amor que me divide e
cobra
uma vida de aventureiro

Mas agora eu tomo tento
seguro os ouros no saco
amarro meu burro inquieto
bem na frente da casa
Vivo só para ela
cozinho e faço verso
amor é o que eu trago
no abraço

Na pena, apenas história
de quando eu não tinha teto
de quando eu andava
desgarrado

Cantídio

Um comentário:

ADÃO DE SOUSA LINA disse...

ADEUS ANO VELHO!
Chegou o fim do ano:
Tempo de ter esperança,
Que as mudanças virão
Para fé somos criança;
Com trabalho mais luta
Para alcançar confiança.

O que passa somos nós,
Começa no pensamento
Se positivo legal,
É nosso bom alimento
Nos prepara para vida,
É Deus em todo momento.

DEMPARASO/ADÃO SALINA