sábado, 26 de fevereiro de 2011

Notas Esparsas sobre o Oscar (V)

A Origem (Inception)

Como todos sabem, e quem não sabe já deve ter percebido, e quem não percebeu vai saber agora, que o Palavras de Ontem é feito por dois psicólogos e algumas pretensões. Além disso, eu sou fã do Leonardo DiCaprio desde Eclipse de uma paixão. Estariam aí todos os elementos necessários pra que A Origem se tornasse uma paixão desse blog. Estariam, não fosse o próprio filme.

DiCaprio ultimamente tem se tornado aquele grande ator que, vez ou outra, como se diz em Belém, “se queima à toa”. Mas talvez ele não tenha culpa. A trama toda passada em camadas do “subconsciente” (será que ainda resta uma poeirinha no túmulo de Freud pra ser revirada?) num primeiro momento pode parecer engenhosa. Porém no meio do filme você percebe que não passa de uma daquelas reuniões de ladrões superespecializados que tramam um grande golpe (tipo 12 homens e um segredo) e que o tesouro a ser perseguido é um afeto da infância que, se manipulado, pode mudar a forma de uma pessoa ver o mundo.

O filme é cheio de pequenas mistérios, como uma equação que não se sabe, mas que depois de resolvida, logo é esquecida. WDC

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo em gênero, número e grau com o Wagner. Um filme que tinha TUDO, mas TUDO mesmo pra ser um filme incrível, e se perde no meio de um roteiro mal escrito e uma historia mal aproveitada.
Ou seja, um desperdicio.

Sara Giusti

Anônimo disse...

A Origem é um daqueles filmes que depois de acabado deixa a impressão: sei faltou alguma coisa, mas não quero voltar para saber o que é???

Bruno Nelson.