Sentou na neve chorando. Perguntava se era possível estar realmente acontecendo. Talvez não estivesse pronta para acreditar. Um floco em sua testa lhe fez franzir o cenho. De repente estava nos trópicos novamente, perguntando a si mesma se algo não mudaria se não haveria uma mão secreta que lhe pudesse socorrer daquela parada brusca. Correu os olhos entre o firmamento e a beleza láctea daquele lugar e riu sozinha de sua queda. Levantou. Arrumou novamente o par de esquis e disse estar pronta. A montanha foi sendo engolida por suas esperanças e pela saudade quente de sua casa. O vento soprava frio, mas àquela velocidade era de se esperar. J.M.N.
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