Colheu aquele sorriso. Só podia dizer que estava feliz. Ria-se de tudo e tinha idéias alvoroçadas para as festas do fim de semana. Uma troca de ditos e olhos cansados no fim do dia. Era isso que ele queria. Poder dizer-lhe para dormir bem, todos os dias. Presságios que nem se quer se confirmaram. Era isso que ele pensava poder ter. Alguns mal-entendidos, mas nunca a solução de adeus. Quando naquela tarde acordou sozinho, teve a estranha impressão de que os dias se tinham escrito errado. Pegou o papel e ditou-se um bilhete de amor: Espero que tenhas gostado das flores. J.M.N.
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