segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bournemouth Diaries I

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Centro de Bournemouth

A vista de minha janela dava para o mar. Sentava no parapeito toda tarde, olhando o frio se formando na janela e depois seguia para praça central, esperando amigos trazerem café e pães. Pensava estar ausente de mim, como quando deitamos sob o sol e dormimos, ao acordar com olhos distantes pela claridade que mesmo dentro das pálpebras alcança a realidade, estranhamos. Suspensão da realidade. Um estranhamento feliz de ser um garçom com título de psicologia. Lavava louças com a jovialidade de meu filho. Acordava em temperaturas negativas. Cortei o cabelo com um cara que dizia cortar bagunçado. Fui simplesmente um cara numa terra distante. Quando estava em questão minha volta, a única sensação é que não devia. Fisicamente deixei Bournemouth dia 04 de janeiro de 2004, mas a cidade resiste nas fronteiras mais gentis de minha saudade. Assim como as pessoas que me alcançaram por telefone este fim-de-semana, dizendo que estão a esperar que eu leve o vinho para casa. J.M.N.

4 comentários:

Anônimo disse...

This is an ultrajious blok... Where's the english version???

Miss so much.

Kayla

José Mattos disse...

What in hel means "ultrajious blok". I hat your afrikander kkk.

Miss you as well... a loooot.

J.Mattos

Anônimo disse...

essa foto ficou linda demais.

beijos,

Pretinha

Anônimo disse...

Me lembro de te ouvir contando sobre a cidade, mas só descobri seus encantos quando morei lá. Essa praça é linda.

Bj,

P.