quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Como são estúpidos os corações

… como são frágeis em seu pulsar inconcluso. Como são abandonados nas trocas dos sangues, na exposição da mesa de operações. Como são tolos, feito a morte que tenta levar os que sequer viveram ou sentiram as turbulências elétricas dos colapsos de amor. São bombas de alegria e tristeza e rumos e melancolia, atados no peito-cárcere que não consuma fugas, pois dependente das obrigações deste servo das entranhas, dos pertencimentos. E quão insistente o chamado diário desse universo de câmaras e escuros. Ser duvidoso e talvez parasita. Que se enquadra nas telas românticas como um alvo. Que se reduz a cada morte da esperança. Que se despede a cada gota de loucura. J.M.N

6 comentários:

Anônimo disse...

...somente quem tem um coração estúpido,mas bom conhece a alegria,a tristeza e a dor de ser humano,imperfeito mas pleno.



Hellem.

Anônimo disse...

"...E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade...também".(Montenegro)



Hellem

L.Moraes disse...

Sensacional. O coração. A tristeza. A dor. A alegria.

Vou ter prazer em segui-lo.

Anônimo disse...

“Abraça-me mais, enquanto eu te parto
Devota-me mais, enquanto te engano
Ataca-me só, enquanto convoco estranhos
E cuida de mim quando ninguém o faz
Morre um bocado, tamanho o desgosto
Que só abro meus braços,
para quem morre por mim.”

V.Milacaari – Perdão Suspeito, 1974

José Mattos disse...

L.Moraes... Saudamo-te... Achegue-se, comente, reclame... Esteja.

Um abraço,

J.Mattos

Anônimo disse...

Coisas boas acontecem com pessoas boas, não é assim?