quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Setembros

É como viver do avesso. A cada beijo o rumor da vida escolhida por ti (depois do que fiz) endurece o ar. Bem longe dos nossos quereres e mais além dos teus olhares, padeço. Não quero saber minha amada, das coisas eternas sem ti. A noite não cobre meus sonhos e acordo almejando teus lábios. O canto me diz que estou morto, mesmo que esteja errado. Não se esqueça do apreço, dos vícios de te querer, das bocas unidas em beijos, nas ruas vazias de luz e nossos caminhos noturnos na carruagem, ao som de tantos acordes gentis. E eu que vivo de amores, do avesso me encontro sem ti, atrás dos sóis de setembro que mais uma vez te verá ganhar os anos sem mim. J.M.N

Um comentário:

Anônimo disse...

Linda suas palavras,me encontrei nelas,algumas vezes me encontro no que escreves.


Obrigado por termos um espaço tão agradável.


Hellem