Faz tanto tempo que não sei dela. Que não posso entrar à sala e encontrá-la sorrindo. Sentia as dores de um parto sempre que ia. E fui deixando tantas intenções abertas, mas ela sequer sabia de minha existência. As pessoas não escrevem mais cartas e minha literatura permite que eu viceje sonhos adoráveis desta distância inconcebível. Se muito funda vai minha alma para a saudade, o nome dela me sala com sabedoria. Chamava-se Sofia e eu passei a sonhar com as paisagens do Ribatejo depois dela. Um dia, quem sabe, soprarei palavras em seu ouvido e ouvirei de lá uma promessa. Qualquer que seja, será bem vinda. J.M.N.
Um comentário:
mais uma vez, leio e leio e não deixo de sentir uma brisa no coração, um aperto ou qualquer coisa assim....
como seria?
beijos ana sofia
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