domingo, 11 de julho de 2010

Anonimato

Ela pôs um anúncio pra mim. Custei em saber que eram dela as palavras que me faziam sorrir. As palavras me ardem saudades como o maior dos fogos de São João. Ela me arde com o maior amor que jamais tive. Daí, passei a prestar atenção ema núncios parecidos que estiveram bem debaixo dos meus olhos por todo o tempo. E cruzei as palavras e referências e descobri que ela sempre me seguiu. Nunca estive abandonado. Essa notícia de dentro me indicou a saída de minha tristeza mais funda e doída. Me deu prazer de dizer coisas como: deslindei novamente a flor de tua pele com meus beijos. Um poema de entrega bem à vista. Isso que tenho de escrever encontrou razão depois dos nossos beijos. Dos mais intensos aos mais doloridos. Ela não quis responder minha pergunta. Sei do anúncio que ela postou pra mim. Mora bem dentro da melhor das minhas crenças. Dessa pensa eu me alimento com fúria doce e mesmo que ela se queira anônima, sei muito bem que ela ainda sabe de mim. J.M.N.

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