domingo, 10 de agosto de 2008

Histórias para depois do sono III

Na distância se conhece a falta, inclina-se ao infinito, resguarda-se imaginações dos tempos antes de existir. Como passarinho, canta-se a pôres-de-sol. Estive a muitas milhas dos teus olhos e nessa imensidão horrível, a cor da noite foi desfazendo e, de repente, estava claro, moviam-se em mim os redemoinhos de reconquista. Mas não saí do lugar. Não apertei o passo. E a distância ficou. J.M.N

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