sábado, 30 de agosto de 2008

Margarida

Nunca soube o seu sobrenome. Sequer sabia de seus gostos ou astúcias. Um dia caiu-me nos olhos e pronto, tornou-se uma paisagem constante, depois um estrabismo e depois uma miragem.

Vive num ponto do mapa que tenho na parede. A única marca do papel colorido. É branca, como a pele dela que eu conheci na noite do dia desessete. Acho que me conheces mais do que pensas, ela me disse. Nunca pensei nisso. Só a quis. E acho que ela também.

Nenhum comentário: