quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Diário das Presenças I

Nome não se dá a esse tipo de pessoa. Quente, mesmo que longe; gigante, mesmo que dentro de um ícone digital. A essa pessoas que nos chamam, agradece-se. Para elas bytes de sonhos e a árdua tarefa de criar uma realidade para o corpo com que já sonhamos, antes mesmo de ouvir os dígitos erigindo seu nome em nossa tela. Estranha aventura essa de seguir caminhos virtuais. Em cuja paisagem não sabemos o que se ergue, em cujo tempo não sabemos se pensamos ou desistimos. Essa pessoa que me apareceu hoje, às 11:45 da manhã, enquanto meu ofício forçava esperas e relances com que estava ao redor, sumiu no mesmo pixel em que apareceu. Tenho seu nome, sua profissão, seu estado natal e mesmo assim, por meio dessa memória minha que se atrela a tudo, ela deve ter bem mais coisas minhas, as quais eu não sei e nem pretendo perguntar se são válidas. J.M.N.

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