Depois de anos revi o magnífico L’assedio (1998) de Bernardo Bertolucci. A sequencia inicial do filme me caiu com o mesmo peso do ineditismo e de tantos filmes que eu gostaria de falar, indicar ou simplesmente rever, foi este que debulhou meu desejo, meu profundo respeito por aqueles que conseguem transmitir em minutos a dor de um continente inteiro, o farrapo desta nossa condição tantas vezes soberba de seres humanos.
De tudo o que poderia dizer fico apenas com a transcrição de minha experiência com o canto de abertura e a presença daquele homem clamando guturalmente nossa ancestralidade. Bem atrás dele há um macaco na árvore. Se Bernardo não queria este efeito, o conseguiu em mim: sou aquele expectador na árvore. J.M.N.
Assistam...
Nenhum comentário:
Postar um comentário