sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dúvida

Depende de onde. Onde o que? Quiseres que eu coloque a mão. No ombro. Qual deles? Tanto faz. Assim tá bom. Escuta o joelho torcido. Moída que eu tô. Agora chega de remédio, vamos roer comida de verdade. A última rodada estragou meu estômago. Que fazemos? Lasanha, vai. Mais alguma coisa? Suco e melão como sobremesa. Odeio melão. Um beijo vale? Lembrei de ter tido um abajur lilás. Isso era gosto? Mais que qualquer coisa, tenho interesse nessa tua perna. Só nela. Presta atenção. Tua perna é linda. Agora sim, tá valendo a comida. Roubei o cara dos bombons. O síndico vai ficar chateado com o ar condicionado. Tem muito sujo na aptidão de ser gentil. Começas a mostrar que tu és. Um terço de coisas usáveis essas tuas palavras. Fica tudo mais normal quando me elevas. Sempre te elevo. Põe a mão ai, isso. Delícia. Sabes quantas pessoas morreram de frio este ano? Agora sou eu o culpado pela chuva? Fecha a janela que meu trabalho depende do seco. Lavar a louça. Temos mesmo? Ficaria horas falando a esmo contigo. Pena que não existes. És um usável, que nem eu. És mais que isso. Dorme bem. Durmo tua. Acordarei cansado não me chama antes das três. Combinado. Nada de ti antes das três... Nada de mim antes do som. Eu preciso mesmo tomar esse remédio? Tava tão boa a conversa aqui dentro. J.M.N.

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