Meu dia agora tem dona. Tem rumo, uma hora específica para o almoço
Aprendo a guiar nu pelas ruas. Sem roupa nas palavras. Dizendo tudo
Que é quando ela me apreende e exige. Não tenho argumentos
Ai um beijo.
Outro rumo. Ando a pé para aprender novas esquinas
Tenho a boca pintada pelo batom dela. Sou sua mulher impossível
Minha fêmea toda índia a dizer em Xicrim, inventei a terra p’ro teu nome
Ai ela sai da minha boca, seu nome.
Não é como a ira de tempos. Não é com erres que se lhe escrevo
Vitórias todos os abraços que ela me dá. E tem uma música
Um merengue que me tem como personagem. Me canta ela
Ai sim, existo. Sou todo de alguém, que me tem e conta.
J.M.N.
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