segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A majestade do esquecimento

Lembra de quando era tudo verdade e as coisas saiam de nós, feito disparos de canhão, prontos a enfrentar tudo e todos que estávamos. Era um barulho só. Muito frio das histórias passadas, porém nada ficava em nossa pele. Sou bom ou ruim? Não sei dizer. Na verdade busco a glória de ter vivido. Escrever um livro sobre cada um dos acontecimentos daqueles meses. Muito raro o sorriso sobre aquele tempo, agora. Talvez o que procurasses não estivesse em mim e, de certo, o que eu procurava não estava em ti. Mas é quando menos esperamos que descobrimos estas coisas sobre nós mesmos. É feliz para mim ser desimportante agora. Saber que estou num outro plano de ti. Tua indiferença é apenas mais uma mentira. Como tantas e tantas coisas em tua vida. Como tantos e tantos apelos do meu desejo. Volto aquilo sem medo ou culpa. Volto sabendo que esqueci o pior e que agora, moram em meus escritos e diários, as melhores façanhas que realizamos. J.M.N.

Para ler escutando e acompanhar depois

Um comentário:

Anônimo disse...

Zezito,

Comos esta meu lindinho?
Ficaste me devendo uma partida de war e poesias.

Fla.