Não havia nenhuma cobrança. Era uma espécie de culpa. Justificada apenas em si mesma. Não soube reparar este tipo de mal em sua existência. Depois vi que não era minha responsabilidade de todo. Fui correndo aos campos violetas me isolar, fazia parte da cultura intimista e estúpida da época. Ela dormia aborrecida enquanto eu traçava meus planos. Enquanto eu desistia aos poucos. Estava do outro lado de tudo. Muito aflito e corrigido em curso de colisão. Tinha dezesseis anos. Uma porção de eventos amaldiçoados. A raiva de não ter sido encontrado. Até que um dia ela bateu minha porta e me chamou para tomar um café. Uma vida inteira aconteceu naquela escada, há muitos anos. Eu era um servo. Hoje sou um amante destas lembranças. Ela passou por mim e tinha o mesmo cheiro de fruta silvestre. Chamei seu nome e ela atendeu com o mesmo sorriso imenso de outros tempos. Onde estiveste esse tempo todo? Foi o que ela me perguntou. Vivendo daquilo que me deixaste sonhar. Foi o que eu disse. J.M.N.
Essa era a sua música…
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