segunda-feira, 6 de julho de 2009

Dos perigos da espera

Engraçadas essas tuas calças novas. O beijo foi curto dessa vez. Até mais, bom trabalho... Voltas? O.k., te espero com o jantar pronto, leveza e paladar de entrega. Horas e mais horas, a espera por algo indefinido e mesmo assim, definitivo, precipitado no cerne de minhas mais antigas esperanças. Enfim, a fome. A vontade de consumi-la e, noutra ordem, de ser consumado. O trabalho foi terminado, a louça está lavada e minha boca pretende os cuidados dela. Pensei que não vinhas. Preparei o tal peixe que querias, tem um pedaço frio no forno. Vinho branco? Só tinto... Desculpe, não pude sair, tive ganas de não me suportar e preferi ficar sentado, descansando. O que achas desse disco? Também fico triste de vez em quando, acho que é natural em pessoas como nós. Ganhaste um vinco na testa. Porque eu disse que pensava que não vinhas? Gosto da sensação de ser surpreendido. Claro, amor, podes me surpreender sempre. J.M.N

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