De noite a Santa repousa. De dia arrastam-se os pés descalços. Orando os filhos postiços, atrás da virgem, vão cantando.
Tem homens caindo em redor.
Mulheres julgam-se amigas. Atrevem-se a chamá-la de “minha”.
O dia é quente que dói.
Um mar de gente, já diziam.
E eu esperando ela passar.
Finalmente passa por mim, repara que estou ali e me faz um sinal.
Santinha, obrigado pela existência do meu amor, das tardes de sexta-feira e da saudade, que afinal é o nosso grito infinito!
Vou me envolvendo na multidão. A romaria agora é minha. Sagrada seja a multidão em que ela anda. Sagrado chão percorrido.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco e ela certamente é comigo...
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