sexta-feira, 16 de abril de 2010

Eu posso atender todas as tuas vontades, menos esta

Eu rio, canto, escuto. Vou cedendo às práticas banais. Antes era grandiloqüência, hermenêutica, coisas que só cabiam entre as prosperidades do meu tormento. Não há cura e aguardo cedo demais a mágoa passar. Por aqui andam correntes e palavras novas em folha. Como para enfeitar o que sinto. Saem a exemplo de vitórias e acalmam muito mais que provocam sintaxes. Caibo em mim e isso me contenta. Pela janela um mundo inteiro acordando sob meus olhos e eu disposto a ele. Apenas pergunto por que me esperou tanto. Quanta confiança. É assim mesmo. Uma música calma me acende agora. E nos acordes tenho a sensação de que acordas também. Te peço para entrar. Já estavas em mim de qualquer forma. Mesmo que não queiras. Vou voltar e insistir para que fiques. Vou te dizer tudo o que queres, mas não me peça amor, para enfeitar de desculpas meu jeito de ser. J.M.N.

Para ler escutando...

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindo...lindo...lindo.

Bianca Feijó disse...

Palavras de amor sempre encantam!
Gostei demais de passear pela sua casa...
Essa bloguesfera nunca cansa de me surpreender.

Beijos!

Bianca Feijó disse...

Palavras de amor sempre encantam!
Gostei demais de passear pela sua casa...
Essa bloguesfera nunca cansa de me surpreender.

Beijos!