sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quando cai a distância

Cai a lágrima, cai a máscara e ela finalmente aparece
Fazendo os mesmos caminhos longos
Deitando os mesmo tortos sonhos sobre minha alegria
Seus planos igualmente apenas dela, um silêncio para os outros
Voltada para si ela tem um susto
Tudo que vai, um dia volta
E se arrepende e diz jamais voltar atrás
Cai um peso em sua consciência, sua face silenciosa mais limpa
Respira por voltar a falar com ele, mesmo que para desejar-lhe a morte
É um desejo, enfim, deve ser dito
Enquanto isso, à procura de um bem, descobre que nada tem apenas dois lados
E quando parece que estamos fazendo um bem com tanta loucura, com tanta entrega
Podemos estar completamente enganados

J.M.N.

Ao som de Silent Face, New Order 1984.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sorria meu lindo... "aquilo" é, finalmente, uma gestalt fechada, kkk.

Beijos saudosos.

M.

Anônimo disse...

SEN-SA-CIO-NAL!!!
Muito foda esse texto.

Bruno.

Anônimo disse...

Muito certo isso.

Lia