sexta-feira, 20 de agosto de 2010

De dentro para fora

Ainda espero. Esperarei sempre com a tranqüilidade de quem se banha de sol toda primeira hora da manhã. Esperarei que as coisas ruins saiam de ti. Que saiam de mim e tomem rumo ignorado. Estou pronto para esta espera. Julgado por mim mesmo a pena deve ser violentíssima, mas não te prometo a morte. Vê, até as rosas têm suas pétalas renovadas. Estou pronto para teu tudo. Para que deixes a informação chegar até tua boca e lá coloque o que certamente ainda tens a dizer. Estou pronto para o interior de tua carne. Riscada, ferida, alinhada com os versos de sangue que aprendeste com teu pai e a dura indiferente por quem tu és realmente, a qual, aprendeste com todos. Estive cego é verdade. Não mais. Não mais. Espero te ver um dia ofuscando a luz que nos rodeia. Estou pronto para te deixar com tuas próprias invenções agora e te esperar por dentro novamente. J.M.N.

Para ler escutando…

Um comentário:

Anônimo disse...

Como já te disse muitas vezes meu querido, tudo aquilo era seu. É você quem produz a beleza... Este texto fala claramente o que eu e outras pessoas já sabiam há tempos.

Beijo imenso.

M.