Faz escuro no meu dentro e lambarizinhos espreitam meus abandonos todos. No meu quarto de existir, onde acontece de luz fraquejar para dormir, acredito em poesias pois encontrado estou num suspense de recém-amor. Apesar disso, ainda remonto, quando em quando, os brinquedos de inexistir e neles vagueio louco, como as minalbas que engravidam de céu azul e dão filhos branquinhos, branquinhos. Dei de encontrar verdes-piscina, fincar fura-fura no pé do tempo passado e estou propenso a criar as terras em que eu me encontre perfeito, olhos mirando os teus, pele aquecida e lenta. No abraço que dei naquele homem mofino, que se envergonhara de tanto querer, deixei teu nome num papelzinho roxo, cor que te procria, apenas para que ele possa saber que existes e assim, quando derramar lágrima que valha, saber que não está só. J.M.N
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