para o José Aremilton
Meu medo é esse: ser esquecido
Dar boa noite à escuridão sem eco
Restar-me sem sobremesa ou dia
seguinte
Toda vida que canta um pássaro, já
basta
Encontro bemóis e algaravias
naturais
Refaço a cama para o descanso
noturno
Mas quando um amigo pede palavra
Acena em bytes ou escreve uma
carta
Mesmo que não envie, mas me conte
É como a vida acudindo a alma
Anunciando sua beleza escancarada
Fico demais sentindo que tenho
jeito
Cantídio
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