Figueira da Foz
O mar lambe as lembranças
É a foz da minha saudadeTenho a imensidão da tua costa
Acenando o que me falta
Coimbra IV
A pedra da vigília se liquefaz
O tempo passa, mas tu nãoEstadia que me transforma
Por muitos anos, senão sempre
Estarás em minhas pálpebras
Jerônimos
Pessoa – estátua e verbo – jaz
Em sua santidade monumental
Vejo o paço, a pia, rezo no altar
O teu sagrado elucida meu silêncio
Já nem sou um homem que chora
Em minha benção, tua palavra
Santa Clara
De cima do monte
Vigias a cidade
Tuas lágrimas negras
Formulam o Mondego
Por ele descem barcos
Memórias e fados
Santificados
Sintra
Pelas mãos de Margarida fui guiado
Pelas colinas rodopiantes da cidadeNo alto, um castelo nos esperava
Vi meu futuro em verde e vermelho
E soube de pronto que para lá voltava
Sem delongas ou medos, entre abraços
À pátria que amei desde aquel’dia
(J.Mattos)
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